Vivemos no mundo das opcões. Multiplas alternativas ao nosso alcance. Adicionar ou deletar é fácil e também está na moda. O mundo está ao nosso alcance. A internet prova isso e não me deixa mentir. Concordam? Entre tudo isso está as relações. Todo o tipo: formal, informal, familiar, social, mas quero destacar o namoro. A forma que ele é visto e tratado por aqueles que se dizem apaixonados.
É comum eu ouvir reclamações e lamentações de amigos e conhecidos, histórias de amigos de amigos e etc.Chego a uma conclusão: As histórias são as mesmas e só mudam os personagens!
Todos falam que precisam de mais atenção ou querem um tempo.
Todos falam que querem ser cuidados mas não querem ser pressionados.
Todos falam que o outro não entende, não compreende.
Todos falam que o outro não sabe o quer, sem se tocar que também não sabem o que quer.
Enfim... Poderia citar outros exemplos mas esse pra mim é a grande questão:
Todos falam que querem um relacionamento sólido, sincero e fiel. Mas não tiram os olhos da vida que o amigo solteirão leva.
Claro! de fato é tentador. Festas, baladas, ficar, pegar, se esfregar ou sei lá o termo que se usa. O ditado popular está na boca do povo: " a fila anda e a catraca gira" , a música popular diz: " pega e não se apega, beija mas não se apega". Ir a praia quando quiser, olhar para qualquer lado e para qualquer um. Ter a possibilidade de experimentar, provar até ter a certeza que encontrou o certo. Até parece que são tubos de ensaio. Tudo isso e mais um pouco são prazeres daqueles que ainda não encontraram um descanso. E aos olhos de quem está preso a um relacionamento parece bem melhor.
Mas como viver tudo isso com aquele medo no coração e a consciencia alertando:
E quando eu quiser chorar? quando eu quiser compartilhar? e a minha futura família? os natais? como serão? os dia dos namorados então!!!!!!!!! Sem comentários.
O que eu quero dizer com tudo isso, é que na minha visão as pessoas entram em uma relação sem ter vivido a tão pregada liberdade. Assumem um namoro por carência afetiva, ou cobrança do circulo de amizade, casam e querem ter vida de solteiro, queimam etapas, pulam degrais e como consequencia: todos aqueles questionamentos acima citados.
Na vida tudo tem seu preço e seu valor. Será que estamos dispostos a pagar o preço de nossas escolhas?
Se escolho namorar o que terei que renunciar?
Se opto por viver essa tal liberdadede, do que sentirei falta?
Será que sabemos? Será que pensamos e pesamos tudo isso? Será?
canta Paula Toller:
" na imensidão da manhã, meu amor se mudou pra lua, eu quis te ter como sou, mas nem por isso ser sua."
Godofredo Pacheco Arduini Jr.
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